sexta-feira, 15 de junho de 2012

De ontem em diante...

Vivendo num entorno desnecessário.
Fazendo papel de otário,
mas só porque acabou fazendo
ou se desfazendo,
em um ou dois concluires quaisquer
que ou indignaram,
ou desajustaram seu dizer.


Vacina,
pensante...
Percebeu a raiz do problema,
mas acabou se envolvendo,
em contradições esquisitas.

Não eram contradições,
eram incoerências
por perceber deficiências
em algumas atitudes.

Todo esse exagero,
de sentimentos antigos
foi por se desentender consigo,
e se preocupar com poucos falares.


Natural seria então escapar de alguma forma?
Dando sempre uma reforma,
no entorno que puder.

Seguindo em frente com certeza,
e com a certeza que o engano
só vira estrago, se exagerar
no tom entre o que quer que seja entendido,
e o que realmente quer ser falado.

Deixe de lado,
não é assim tão difícil...
Só enxergo benefício
no desencanar.


Acho que sempre o segui
e fluí
fluindo...

fui indo,
mas quando me julguei ruim,
não conseguia encarar.
Aí com a cara na pressa,
por se deixar tudo pra frente,
respondeu de maneira indiscreta,
esqueceu-se da dieta
do equilíbrio.


Afinal,
a moral utilitarista seria mesmo parte importante,
naquilo que viu como justo

Mas se identificar justo com o depressivo,
Aquele, daquele livro...
não o obriga a ser obsessivo
consigo mesmo,
e sem perceber como encarar
um medo, 
se desaba demais
em outras coisas.
Respostas afoitas,
pensando sem pensar.


Muita pressa,
pouca présa.
Preocupado com não acharem nada,
se enrolando mais,
sem entender porquê.


Vacilo.
Pra vacilo me vacino.
Um jeito já planejo,
outro, ainda almejo,
mas mesmo de maneiras diferentes,
percebeu sorridentes,
os que se acomodou.


Sai de uma conversa,
com uma conclusão,
e com medo de qualquer reação,
antecipou, perdeu a mão,
precisando enxergar o hoje,
como se ele fosse o ultimo,
vacilão,
o perdeu como água
escorrendo na mão.
Cobrança com mágoa
e com muita confusão
dá em embaraço,
só com um pensamento
levado pelo vento
até um concluir.


Tentando intervir,
querendo uma novidade,
acelerou e bateu
na capacidade
de um entender tranquilo.


Um desmerecimento
subjetivo,
do que quer e pode,
quer bem e pode bem,
quer mal e pode bem,
quer bem e pode mal.
Quero justo e passo mal.
Quero justo e passo bem.
Justo agora quero,
e não espero,
o que a esperança chama,
de não se desesperar.
Por não querer retratar
contradição,
e se culpar por um brincar
por conta de um reagir diferente
do que acha e o que sente.
Ou o que sentia
e só acha que ainda sente,
porque se lembrou,
ou forçou lembrar,
para melhorar
o seu próprio lidar
que já estava arcaico.


Pegando tudo,
passo a passo

se faz um mosaico,
que traz uma alegria
parecida com 
anteriores.
Até se esquece de dores,
mas não consegue desmentir.
Pois na hora do sentir,
havia dureza e resistência,
não entende a insistência
no seu pensar antigo,
que na verdade era um concluir

de outras circunstâncias,
e que impede o aproveitamento
das instâncias

e ferramentas ao redor,
para tornar tudo melhor.

Exigir um pensar

e negar um agir,
dá até vontade de rir de si,
e sorrir pra ti.
E só rir assim...
à vontade.
E como há...

João Gabriel Souza Gois, 15/06/2012

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