domingo, 3 de junho de 2012

Autoescárnio

Um Café.
Pensamentos.
Prime o pé.
Torce o vento.


Nem Maomé, nem Jesus
dependem do SUS.
Nem minha essência e luz
dependem desta fórmula química:
carbonos em relação interesseira e cínica.
Dependência Física. Mímica.


Ao ler duas estrofes pobres
não se pode ver o intuito nobre
que trago. Solto. Trago e solto.
Na ausência? Me revolto!


Quanta rima manjada!
Quanta palavra desarranjada!
Cético ao ponto de matar uma fada para dizer que não existe!
Mistico para afirmar padrões tolos e não sentir-me triste!


Ironia fina? Não sei fazer.
Poesia crítica? Vá se foder!!!


Viciado em amor por dentro e porcarias por fora.
A cada momento que me concentro pouco, voam-se as horas.


Palavrão, sujeira e foco no ato falho?!
Se liga! Isso é poema de escárnio!!
E é o poema que mereço,
Pois minha teimosia e arrogância tiveram preço.


Ridículo, gordo!
Desajustado, porco!
Tímido, bobo!


Nessa de querer mudar, você se conservou!


Conservador repetitivo é isso que você merece:
Autoescárnio evolutivo e nada de preces!

Julho de 2011

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