Eu estava escrevendo um texto que não era uma poesia, mas me tomava muito tempo e resolvi continuar mais tarde... Por isso, para não deixar o mês de março vazio, postarei uma poesia que fiz há pouco.
Soneto do desapaixonado.
Um Impulso novo, único e Jovem.
Não visto na condição amorosa,
que insisto em dizer: é receiosa,
Omitindo todo o prazer do homem.
A negação se mostra dolorosa.
Como a fome daqueles que não comem;
Sofro o frio destes que na rua dormem.
Direção sem ardor; não desastrosa.
A mais racional prosa conhecida,
Que não muda nem desvia o seu rumo
E cada vez mais se vicia em fumo.
Tem apenas dois segundos de vida
O amor, que é peculiar, pela menina.
Platônico desvio: Oh, Nicotina!
João Gabriel Souza Gois, 17/03/2011