quarta-feira, 23 de março de 2011

Aproximadamente desapaixonado.

   Eu estava escrevendo um texto que não era uma poesia, mas me tomava muito tempo e resolvi continuar mais tarde... Por isso, para não deixar o mês de março vazio, postarei uma poesia que fiz há pouco.

Soneto do desapaixonado.

Um Impulso novo, único e Jovem.
Não visto na condição amorosa,
que insisto em dizer: é receiosa,
Omitindo todo o prazer do homem.


A negação se mostra dolorosa.
Como a fome daqueles que não comem;
Sofro o frio destes que na rua dormem.
Direção sem ardor; não desastrosa.


A mais racional prosa conhecida,
Que não muda nem desvia o seu rumo
E cada vez mais se vicia em fumo.


Tem apenas dois segundos de vida
O amor, que é peculiar, pela menina.
Platônico desvio: Oh, Nicotina!


João Gabriel Souza Gois, 17/03/2011

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