segunda-feira, 4 de abril de 2011

Perdido; mas jamais em mim mesmo.

Mentes e pensamentos,
São tão independentes,
Nem tristes nem contentes.
São definidos por momentos.


Te mataria hoje,
faria um filho contigo amanhã.
Te quero agora,
Quero todos sempre.


O Singelo é formado por camadas complexas.
O complexo é formado por particularidades singelas.


Como suportar a alogia que não vem de mim?
Você tem outro!
Eu acuso, outro!
Outro pensamento, outra cultura,
Outros valores, outra compostura.


Mas o que pode ser humilhante para alguém?
Existiriam valores universais?


Creio que não, mas existem incoerências
nos excrementos e nos putrefados lixos
deixados a céu aberto.


Lixos que se proclamam com orgulho,
Sem nenhum intuito de serem escondidos.


Mas, o que é lixo?
Lixo é o que se considera resíduo.
Inútil, repugnante e afastado.
Eu sou lixo.
Mas estas atitudes,
Até para o pilar de inutilidade que sou
são nojentas.


Pois são formadas por pensamentos de alguém
que impôs uma linha de raciocínio,
E dentro desta mesma linha, entrou em declínio,
Ficando, sem perceber, aquém.


Difícil entender o singelo e o complexo,
As particularidades de cada sexo.
Se o que eu disse tem, ou não, nexo.


Mas fácil é perceber, os que estão perdidos
Em suas próprias convicções,
E têm uma vida presa em refrões,
Ignorando até os próprios sentidos.


Cego também sou, pois o certo é o incerto.
Mas no que me configurei e propus, estou perto.
Lógico que por isso, jamais serei mais esperto,


Serei apenas alguém contente,
Em ver, que o que julgo ser excremento
Se esforça a todo o momento,
A ser, para com meu julgamento, condizente.
Pois para mim, minha mente não mente.


João Gabriel Souza Gois, 04/04/2011

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