quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mãe X Natureza



Quanto da sua lágrima já não foi minha força?
Quanto da sua força já não foi minha lágrima?
Quanto do seu amor me aproximou os caminhos?
Mas quanto dele me afastou dos melhores?

Quantas perguntas que o amor não faz...

não há, em nenhum aconchego, maior paz,
mas, antes que diga que sou incapaz
de agradecer por cada momento,
eu digo, com lamento,
que isso foi apenas o que sempre o fiz.

Olhe para mim, criadora do céu e da terra!
Olhe!
E diga, mais uma vez,

aquelas quantas palavras que nunca diria em outro momento.

Como pude, então, descrer em Deus por conta de um amor

que seria mais transcendental do que o dele?
Ele dizia que devia amá-lo - como patriarca déspota que é -
mais do que minha própria Mãe...
E ainda pela língua d'outros homens - e sempre o vi

e o ouvi, como o maior dos covardes que fugiu e nos esqueceu há 2013 anos,
que não aparecia para falar,
 mas mandava outros déspotas em seu lugar.

Óh Deus! Como tu és uma Farsa,

pois a divindade maior é a da natureza,
e o maior amor é o de mãe.
E tu! O que és!?
Uma ideia humana,
tão amplamente valorizada,

que me faz crer na esperança
de que ideias mais sofisticadas
do que esses dez mandamentos
que também não mandou por si (covarde!)

- ah, se não fosse o seus funcionários... Tu o que serias?
Continuarias uma ideia, pois teus Reais funcionários são humanos,

e tua real origem também é... -
podem assumir uma valoração divina.

O que antecede o conhecimento da linguagem
para dar ideia a formas como a de Deus?
O amor materno.

O que antecede o próprio modo-organizado-moral
para nos provar, através de seu caos e beleza, que a vida é
antimoral e estética?
A natureza.

Não vi espaço para um Reino...
Reino dos Céus... HAHAHA, patético...
Reinos dos Céus?
Olhe as Estrelas! Deus Cego!
O que as governa é o Caos!
Mas o que as mantém é a auto-gestão!
Em nome de Proudhon, Marx e Bakunin!
Amém.

Mas e quando
a mãe é contra a natureza de seu ser?
Quando Pai nega o libido natural de sua Cria?
Essa oposição desgastante,

só parece ter reconciliação
no êxtase dionisíaco...
Mas hoje em dia,
as mães veem esse êxtase da natureza
como um crime...

E chegamos no Apocalipse.
A mãe-natureza, não consegue entender
o vínculo entre si e si-mesma, por conta do Pai-Deus

que a maltratou tanto, ao longo das culturas,
com seus funcionários humanos do progresso desumano
(dignos de um imortal)
que com o fogo de Sodoma e Gomorra
Queimou a folha da vida,

fadou pobres à ferida,
Trancafiou Ogum no estigma,
transformou o enteógeno em pecado
e postulou um ideal de geração,
de pensamento e de ação,
para que as mães se voltassem contra
a natureza de seus filhos.

Filhos-Robôs, bem-vindos à nova Era do Nada.

"Antes de existir o mundo, só havia o vazio"
E como era antes de nascer?
Igual depois que morrer.


João Gabriel Souza Gois, 17/04/2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Pequeno manifesto à esquerda contemporânea.


     Tudo começou quando li um texto sobre pesquisas que afirmam que a prática ou a ideologia de direita é, salvas as exceções abordadas, abraçadas por pessoas de menos Q.I, coisa que antes parecia um problema emocional.

     Ao meu ver, esse cientificismo intrínseco da nossa sociedade tem mania em sintomatizar comportamentos/opiniões e buscar suas causas psicológicas e/ou cognitivas. Até aí, ao meu ver, algo totalmente plausível se isso não acarretasse na valoração de comportamentos específicos como algo psicologicamente ou cognitivamente mais adequados, criando - quase que sistematicamente - um abismo entre a maioria e a minoria: quando as diferenças passam a ser anunciadas como produtos de patologias e de insuficiência individual e não de questões envolvendo o relativismo cultural e a contribuição coletiva. Um freio para a propulsão e propagação da democracia, em termos gerais.



           Segue o texto:
                 Pessoas menos inteligentes tendem a ser mais conservadoras e preconceituosas.

      "Não é nova a idéia de que o conservadorismo e o preconceito estão ligados umbilicalmente. Vários estudos já realizados chegaram a essa conclusão. A novidade é que o posicionamento conservador e o preconceito podem estar ligados à baixa inteligência. 
       Um estudo feito por pesquisadores de uma universidade de Ontario, no Canadá, chegou a conclusões bastante interessantes: adultos de baixo QI ou com dificuldades cognitivas tendem a ter atitudes conservadoras e preconceituosas (racismo, homofobia, machismo etc). 
       O estudo foi dirigido pelos pesquisadores Gordon Hodson e Michael A. Busseri, do departamento de Psicologia da Universidade Brock, de Ontario, e foi publicado pela revista Psychological Science. 
      Os dados levam a crer que as pessoas menos inteligentes se sentem atraídas por ideologias conservadoras porque estas exigem menos esforço intelectual, pois oferecem estruturas ordenadas e hierarquizadas, onde o indivíduo pode se sentir mais confortável.
É bom deixar claro que inteligência nada tem a ver com escolaridade. Há vários exemplos históricos (como a Comuna de Paris ou a Revolução Russa) em que as classes mais baixas e com menos escolaridade se mostraram as únicas capazes de pensar de maneira progressista. 
     Hodson afirma que “menor capacidade cognitiva pode levar a várias formas simples de representar o mundo e uma delas pode ser incorporada em uma ideologia de direita, onde ‘pessoas que eu não conheço são ameaças’ e ‘o mundo é um lugar perigoso ‘…”. 
    A grande contribuição dessa pesquisa pode ser a criação de novas formas de combater o racismo e outras formas de preconceito. “Pode haver limites cognitivos na capacidade de assumir a perspectiva dos outros, particularmente estrangeiros”, entende Hodson, já que a crença corrente é que o preconceito tem origens emocionais, não cognitivas. 
        O que será que Marco Feliciano e Silas Malafaia têm a dizer sobre isso?" 


      Partindo dos comentários que li no site onde o texto foi divulgado, resolvi escrever um texto que - independentemente da veracidade - tenta sintetizar porque que a esquerda não deve usar essa premissa como argumento político, daí então, escrevi esse texto que chamei 'prepotentemente' de Pequeno manifesto à esquerda contemporânea :

                                          Pequeno manifesto à esquerda contemporânea

Esse é um argumento precisamente falho (o de que 'pessoas menos inteligentes tendem a ser mais conservadoras e preconceituosas'), se for usado - com tom de autoridade - por um militante de esquerda. Mesmo que haja estudos e meu instinto me obrigue a concordar, isso é uma maneira de criar peso ao discurso da esquerda por uma via de enaltecimento intelectual, e não a partir do desgaste ideológico da direita.

A noção quase de senso-comum da necessidade de direitos (o aparecimento do movimento LGBT em discussões legislativas, condições de trabalho adequadas e as largas discussões sobre minorias no Brasil e até mesmo na ONU) é uma vitória de bandeiras que a esquerda levantou no passado, porém politicamente a direita foi vitoriosa nos últimos anos, e essa dualidade nos possibilita a maior diversidade de relação com o mundo e com suas variáveis. Limitar o pensamento a dicotomias geralmente desgasta o debate, e pós-guerra fria, apesar de afirmarem o fim da história (ao meu ver um fim nada hegeliano e sim apocalíptico), a bipolaridade oficial criou clichês e rótulos ideológicos com peculiaridades, e tudo que não se enquadra nesse rótulos do passado (muitas vezes por uma vírgula teórica), hoje, muitas vezes ainda é interpretado por cada um - de cada uma das tendências políticas adversas entre si - como um potencial inimigo ou aliado.

Caso não tenha ficado claro, eu não compactuo com a ideia de que já não existe direita e esquerda, mas ao meu ver uma está desamparada ideologicamente e a outra politicamente.
A grande questão é que direita e esquerda são tendências, e não times ou escolas pelas quais você abraça tudo o que cada uma abrange, por isso - justamente por isso - essa dissociação de tendências, que é um produto histórico, ao meu ver, não é - apesar de ser tratada, especialmente depois de um Séc XX bipolar - uma dicotomia, pelo contrário. Ao se deparar com a situação multipolar (termo que prefiro para tratar do pós 1991, do que "unipolar"), as bandeiras de esquerda também topam com choques dentro do suas próprias tendências (outra rotina da práxis política) e, para se manter, criam embates muitas vezes mais ideológicos que políticos (sendo que o déficit da esquerda é político!) novamente dentro de sua própria tendência, mais: Utiliza do senso-comum ou do Zeitgeist pró-direitos para invalidar, através da falácia do Ad Hominem, os argumentos da Direita (seja tratando suas maneiras conservadoras como anomalias psicológicas, ou como cognitivas), fato que não esclarece os reais perigos que a direita oferece e ainda estigmatiza negativamente a esquerda como dona da verdade, como o "chato gritão", como o exagerado absoluto, como o moralista dos termos, sendo que os verdadeiros administradores do Absolutismo do Lucro projetam a imagem renovada e alinhada aos direitos (desonestidade ideológica e/ou moral) e mantém sua estabilidade política na conjuntura nacional e supra-nacional.

Amigos de esquerda de todo o mundo, UNI-VOS!

João Gabriel Souza Gois, 11/04/2013

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Endireita-se! (Ou neo-despotismo encarecido)


-Endireita-se! Menino!
Não mãe, não vou, tu tá de deboche!?
-Endireita!
Jamais! Quem me acordou foi o anjo das sombras
e me fadou a ser Gauche,
a ouvir pastéis de vento nos discursos endireitados,
de ver e não ignorar guerras convenientes assassinando favelados.

Gosto ocre, esse da intolerância,
diminui os caminhos que poderiam ser frutíferos,
desestimula, antes da música, o prelúdio,
tudo isso para tirar da reta
do seu orifício Social
a responsabilidade que impôs a si mesma,
(a si? Lesma!)
de que mesmo, que desestruturando uma vida inteira,
terá a ultima palavra.

-"não ensinarei, mas forçarei a mão que lavra."
Mesmo que não seja o momento,
afinal, esse é MEU parlamento.

Não seria muito inteligente,
aos olhos de qualquer gente,
tirar todas as opções produtivas
e só deixar como opção
a reflexão que cultiva
amargos d'outras eras.
E então,
se a ultima opção do alvo vigente,
seria fazer justamente o que lhe restou,
sendo que o que seria útil pra frente, e pra trás regou
tudo o que sabe,
hoje,
não passam de suscetivos fracassos.
Pois, eu vou pegar o frasco,
vou me embriagar sim,
pois quando guardo poucos segundos
para me desfazer de mim,
de um não, perco TODOS os 'sim'.

Meu, Deus! Como fracassado, como faço para amar, se todos são Cidadãos Kane de espírito?]

Fuja, imbecil, mais uma vez, para esse nada poético,
esse niilismo patético, de umas quantas linhas,
de umas quantas memórias lindas,
mas que não tem o maior valor,
perante o veredicto do Senhor,
de negar com moral,
o que o anseio animal
(endocanabinóide, não 'exo', porra!)
usa para tirar de si
o anseio artificial
construído nas fábricas de mão-de-obra
da babilônia.

O anseio artificial de pensar como lhe mandaram.
De engolir mandamentos.
De aprender Ética com base em alguns fundamentos.
De aprender filosofia no guia do momento,
De ser o "sempre feliz, sai pra lá tormento!"

Pois você, negando a rebeldia que podou,
em uns quantos prantos, acusou
de egoísta o que não influi em nada de ninguém,
de egoísta, só porque como minoria, não aceitou esse tal de Amém.

Tem razão,
meu crime é perceber o que é poesia,
todo santo dia,
porque dentro de mim não sei se há
uma orgia ou uma guerra,
para cada lado uma hora pesa,
mas se me despreza por um feito,
eu minto, com efeito,
e enfeito a realidade de uma coisa parecida com sua novela,
assim não culpará minha vela,
por minha necessidade intrínseca de desconstruir realidades,
e perceberá através do correr da minha idade
e da idade da humanidade,
O quão patética, infantil e despótica
a desistência declarada vai se mostrar.

Nenhum niilista alienado
fará minha cabeça abaixar.
Ah, fumaça verde pra respirar,
da cinza me basta a que não posso não inspirar.
Mas posso expirar, com nobreza,
no meio da babilônia, natureza,
para que sua grandeza onírica de hierarquia carcomida
não valha nada além do meu prato de comida.
De você, nem isso quero,
Vá você comer de pedinte,
pensei que era por amor
não por conveniência,
mas se mantém essa insistência
de que a confiança não é nada além dum contrato assinado,
me desculpe, mas teria eu ainda reiterado
como não há esperança pra esse seu pensamento simplista
e desorganizado,
pois quando um ser feito,
espera além de respeito, ser amado,
o que se faz com efeito é ditar regras,
deixá-lo prejudicado, não para ele entender que o amor dói,
mas para entender,
que se não fazer como se manda,
não vai nem adiantar procurar demanda,
vou mesmo é te deixar refém da minha arbitrariedade,
e a cada momento, cada coisa diferente será inclusa,
assim quero ver como você se escusa
de ser minha propriedade.

Parabéns! Família capitalista,
no projeto falho, não invista,
o quê adianta? - Vira ativista!

- Com pouco dinheiro e pouca responsabilidade,
mesmo que queiras tanto ser o que és,
lembrarei a ti, pela eternidade,
és fracasso, mas é minha propriedade.

João Gabriel Souza Gois, 8/07/2013

domingo, 7 de abril de 2013

Um dia de Abril.


Pois duas das mais possíveis
mudanças
não aconteceram nos dias incríveis
do renascer da esperança.

Hoje, cá lembro eu
que a memória
talvez seja só minha.

Ontem, lamentava o meu
paralisatório sistema defensivo
preferindo deixar-me a sós, sozinha.

Saiba, que lembro,
escrevo seguindo os traços
traçados em dias amansados
pelo escrever passado,
quando de frente
com o perceber,
persisto e me corto
com a culpa, dentre outros demônios
que os dias oníricos lembrados e assistidos
trazem.

Recebo o desgaste da fuga
de tudo que não quis voltar contra ti.
Quis fugir,
mas antes de agir como Hércules!

Pois olhe os olhos do senso-comum!
Fugir é para perdedores,
Hércules é vencedor,
e eles nem sabem a história...
Mas eu sei,
tenho memória,
guardei,
algumas coisas simplórias,
outras enfeitei,
mas saiba que sei e guardo com glória
o que amei,
nada melhor do que agora,
então direi,
tragam-me logo uma nova aurora,
pois lembrei,
escrevi sobre outrora...
falhei?

Versei o verso vassalo
na estética do rei.

Mesmo com medo de subordinado,
não negarei, 
que quando olhei o calendário,
lembrei

daquela singela
(congelada, flagelada e ainda assim bela)
 memória Nossa.

João Gabriel Souza Gois, 07/04/2013

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Oxalá!

Neutro. Parado. Estável.
Nunca o serei,
dos excessos sou Rei
de renome duvidável.


Ontem à noite, de maneira lamentável,
caí em prantos
por conta de sentimentos francos
de um manco resquício de pensamento do que foi e não voltará.


Apesar de das angústias do passado ter esquecido,
o momento propiciou,
a saudade apertou,
o carinho careceu,
a face desfaleceu
por representar o coração
que petrificado está
por amor não praticar.


Amor este que morreu
e com ele levou o calor.
Mesmo para o mais frio dos seres,
é necessário o amor.


Minha vida segue constante nesse trecho
mas toda santa noite me remexo
procurando abraços nos pensamentos,
procurando beijos onde não há vida.


Oxalá! Que se cure essa ferida!
Pois vida assim muito custará.


Essa circunstância não tem a ver com estabilidade,
está mais para vontade
de dividir minha essência, e pô-la em outro corpo
diminuindo a pressão. Compaixão.


Saudade de me estressar, gritar até ficar rouco!
Porque há uma vida que "me pertence"
mas não controlo,
e esse suspense está próximo do Amor total,
da preocupação e da aventura de estar junto.


Quieto estou.
Frio feito defunto.
Desperdiçando vida.
Oxalá! Que se cura essa ferida!


Pois ainda há esperança e energia,
que pelo amor tem simpatia,
e da solidão, alergia.


Carência não é vergonha,
vergonha não é o que sinto.
Minto.
Típico mito da adolescência.


Mas com um único corpo, não suporto essa essência.
Ela transborda de mim, à procura de um outro corpo
Para se dividir, espalhar, corromper e ocupar.


Sem ninguém só restará sequela
Dum excedente de essência que ficou a margem
Sem condições de manter-se,
E acabou por desaparecer,
Deixando um espaço que sangra lágrimas.
Rápidas lágrimas que se dispersam pela constância.


Enquanto isso o externo é disfarçado pela ignorância.
E deste pranto faço poesia sem ritmo e com poucas rimas.
Mas o que mais há pra se fazer? O que dentro pode haver?
Um vazio longo, que a mim pertence,
vazio que se assemelha àquela imagem
de um coração dentro duma cela.


Parte da minha essência vazou, por não ter onde pousar.
Sem motivos, deu vontade de chorar.


E não há persistência que trará
Vida a uma alma farta apenas de solidão.


Oxalá! Que se cure essa ferida!
Pois com ela, difícil será suportar a vida
De poeta amargurado,
Portador desse fado,
de cura sempre pedir, e do amor sempre fugir.


Não há persistência que traga
Calor a alma vazia,
Que antes se dividia
Noutro corpo de amiga
E agora transbordou e deixou ferida.


De livre essa vida converteu-se em reprimida.
Posso encher-me de essência divida, ainda.
Pois o que falta é o rosto de mulher linda
Que preencha o vazio e dele seja barreira.


Não sou fraco, não estou triste.
Sou forte.
Força aqui persiste
Até a morte.


Mas essa desafortunada sorte
Que nunca se vai
E me leva a ficar assim...
Por isso que em prantos se cai...
E estes parecem não ter fim!


O panorama deste trecho constante,
só me permite enxergar-me sozinho.
E a impressão é de que não há
persistência que trará
vida a uma alma contundida pela solidão.
Solidão: não há quem ature!
Oxalá! Que essa ferida se cure!


Pois cá já estou, chorando por fúria
De desabar em meu coração atrofiado
(o que o cérebro - frágil - jamais teria imaginado)
quantidades nocivas aos ventrículos e átrios
(inclusive os mais saudáveis e sábios),
Da mais pura e mortal lamúria.


Lamúria de uma vida passada, mas ainda assim corrompida.
Oxalá! Que se cure essa ferida!


João Gabriel Souza Gois, 26/04/2011

Obs: Fuçando em algumas poesias antigas, resolvir postar algumas que tem a ver com os ultimos posts mas que tragam uma perspectiva de outro 'Eu'.