terça-feira, 16 de novembro de 2010

O clichê de minha mente: cem idéias sem palavras, ou cem palavras sem idéias.

Patrimonialista.
Patriarcal.
Putrefado.
Pior.
Pertinente.
Pensionista.
Policia.
Poluição.
Preparação.
Podre.
Papa.
Padre.
Pedofilia.
Pecado.

Heresia.
Homofobia.
Homem.
Hegemonico.
Heterozigoto.
Humano.
Hipócrita.
Hilotas.

Escravidão.
Exploração.
Estamental.
Estupro mental.

Lobotomia.
Letreiro.
Lucro
Lucro.
Lucro.
Leis, Lucro.
Letras.
Lusofobia.
Leitor
Lapidado.
Lamento,

Mais um lamento entre tantos.
Maquina.
Manufatura.
Movimento.
Mobilização.
Massa.
Massa cheirosa.
Miscigenação.
Mentira.
Mentira.
Missa.
Missão.
Madre, maculada.
Meu.
Meu.
Meu.

Eu.
Eu.
Eu.

Idio, Ego.
Individuo Cego.
Incompetente.
Isso mesmo,
Incompetente.
Imbecil.

Esquecido pela,
Vontade.
Escomungado em prol da
Verdade.
Fé,
Cristo.
Zé,
Cisto.

Xenofobia.
Nordestinos,
Povo ignorante,
Povo suíno.

Responsável por toda a culpa,
Do desenvolvimento aqui presente.
Povo fedido, pobre e estúpido,
Que dividiu o dinheiro da gente.

Tudo é meu.
Teu nunca.
Meu.
Eu.
Leis, Lucro.
Lucro.
Eu.

Desgosto.
Desgaste.
Desconforto.
Desempate.
Desgraça.
Desabrigo.
De tudo não têm nada.
Dinheiro, moeda cara.

Conservadorismo.
Neoliberalismo.
Comunismo.
Absolutismo.
Quem é mais ismo que o outro?
O povo continua solto.
A lei amplifica o lucro.
Lucro.
Lucro.

Não é uma questão de "ser povo"
Ou uma questão de amor ao próximo.
É mais profundo do que qualquer outra moral,
É o mínimo do animal.
Que dentro de si, sente vontade.
Discurso não mata sede.
Campanha não mata fome.
Quem come, divulga a assassina presidente.
Quem, aos poucos some, prefere o capeta, vermelho e com tridente.
Que te de o mínimo, e dê pra toda sua gente.
Comida, dinheiro, abrigo e economia quente.

Do que um divino, amigo do pastor.
Que espalha, além de tudo, muita dor.
Que é amigo do amigo, como todos desse meio.
Mas que tem nojo de gente que sente anseio.
Anseio de vida.
De dignidade.
De respeito mínimo.
De caridade.

Existem muitas barreiras, nesse assunto aqui presente.
Existem mais problemas, nas pessoas, do que nos presidentes.
Mas se um brasileiro como eu, pode agora comer.
Mesmo não sendo cristão nem judeu, tenho que atender.

Não porque sou bonzinho,
Bom Cristão amigo do meio ambiente.
Mas porque preso o mínimo do Ser, de toda gente,
Não só pra mim, mas para qualquer indivíduo.
E foi tentando pregar isso, que fui jogado para escanteio.
Mas que devaneio!
Não falo de exílio, nem de autocracia.
Mas sim da ditadura da maioria,
Manipulação midiática chamada democracia.
Tomada pelo obscurantismo contra a heresia.

Falo da ditadura da vontade individual,
Que fez-me triste sem meu amor. Fez-me sentir animal.
Pois se todos somos, que pelo menos sejamos.
Que sociedade é essa, onde se parasita os humanos.

Se alguém é contra a sobrevivência e saiba como sustentar
Não se apavore ao se apresentar.
Mas enquanto por outras reformas têm que se esperar,
O melhor de tudo é assistir os explorados, criadores de tudo,
Mais do que qualquer Deus, sendo no mínimo alimentados.
Mesmo que sejam estereotipados.

Mas a nova ordem mundial deixou bem claro.
Cada um cuida do seu.
Nada é teu.
Tudo é meu.
Meu.
Meu.
Eu.
Eu.

Meu Deus.
Meu Amor.
Minha Casa.
Meu pavor.

Diferente das formigas, que são biologicamente divididas em
Operárias, Soldadas e Rainhas.
O Seres Humanos são socialmente divididos em explorados e exploradores amigos da Igreja.
Que impede que o explorado veja.

Sem nenhuma proposta, mas com pedras na mão,
Te convido a concordar, ou não.
Que independentemente do que qualquer filosofia julgue como correto,
Cada um de nós tem que saber o alfabeto,
Comer comida.
Porque juntos somos todos grandes.
E os menos valorizados e criticados de maneira unânime,
Formam a economia na base da pirâmide.


João Gabriel Souza Gois, 16/11/2010.

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