sábado, 6 de novembro de 2010

Exercício do esclarecimento.

Esclarecer com mentira,
Dizendo o que lhe traz razão,
Sabendo que destruirá o que já esteve em sua mira,
E hoje não.


Esconder o que pode ter acontecido,
Dizer tudo com o palavreado distorcido.
Esclarecer sem deixar esclarecido
Que não só sofri como vou continuar sofrendo,
Vendo o imediatismo me destruindo e sendo
A vingança sem motivo, feita por quem não se esperava estar fazendo.


Se sentir então um ser horrendo.
Por ter sido o provocador disso tudo.
E por a culpa em todo o mundo.
Em vez de transmitir a verdade da situação
Para mostrar que hipocritamente, queria atenuar a dor em meu Coração?


É mesmo o típico de um cristão.
Mostrar que o bom é possível.
E criar um monstro horrível,
Para justificar suas Ações.


Não sou ninguém para impor moral,
Muito menos pra impor um valor.
Mas a sociedade não existe sem os dois,
Eu não existo sem você.


Não preciso te ter, não preciso te conhecer.
Preciso no mínimo de respeito, de algum valor receber.


Para alguém como eu, ser atropelado
Depois de se redimir, e ignorar o orgulho herdado.
É mais difícil do que prever o que aconteceu e o que acontecerá,
E que periodicamente o exercício da autodestruição se repitirá.


Quer viver?
Viva !
Quer fazer?
Faça !
A Liberdade é linda,
A Liberdade é mágica.


Mas sem hipocrisia,
Não vivemos em anarquia.
Se não tem nenhum valor nem moral, normal.
Se não tem nenhum respeito, nem regras: Animal !


Sei o que fará,
Sei porque fará.
Não precisa justificar.
Mas se sozinha terminar, em algum dia,
Não reclame em nenhum momento da vida.
Pois se quer apoio dos que estão ao lado,
Comece respeitando, mesmo que seja diplomaticamente...
Mesmo que isso perturbe sua mente.


Porque ninguém tem obrigação de aceitar,
Todos tem sua moral para se apoiar.
Mas o mínimo de todos é respeitar...
Esclarecer com mentiras, não é começar !


Ainda mais comigo, que lhe cedi respeito...
Quem nunca te deu motivo para ser atropelado,
Não por um dia ter conhecido você,
Mas por ter cedido um tempo considerável
E negar o provável, que era acabar assim.
Pois nunca pensou em mim,
E sim no que lhe convinha...


Agora o que lhe convém é viver a vida,
Mesmo que assim termine vazia,
E que seja para contar para as amigas.
Mesmo que um dia perca quem te cedeu tempo e amigos,
Mesmo que todos do seu lado terminem feridos.



João Gabriel Souza Gois, 6/11/2010

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